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Estudo apresentando no 41° Congresso da SOCESP comprova elevada sensibilidade, especificidade e acurácia do sistema Microlife para detecção da FA em pacientes ambulatoriais.

Entre os dias 10 e 12 de junho de 2021, aconteceu o 41° Congresso da SOCESP (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo) e neste evento, a Microlife do Brasil apresentou seu estudo que demonstra a eficiência do sistema Microlife para detectar Fibrilação Atrial (FA).

A Fibrilação Atrial (FA) é o tipo mais popular de arritmia cardíaca, essa doença causa irregularidades dos impulsos que distribuem as batidas do coração. Essa irregularidade nas batidas, faz com o que o coração dispare de uma outra para outra. A arritmia causada pela FA não permite que os átrios, músculos cardíacos superiores, se contraiam totalmente e isso faz com que o número de batidas do coração seja muito superior ao normal.

Diversas doenças cardíacas têm como causadora a Fibrilação Atrial, o infarto ou o AVC são algumas destas doenças, além delas, a insuficiência cardíaca também é uma das doenças causadas pela FA. Sendo assim, o uso do sistema Microlife é um importante passo para detectar rapidamente a Fibrilação Atrial em pacientes ambulatoriais.

Estudos demonstram que cerca de 40% dos pacientes que têm Fibrilação Atrial, não apresentam sintomas, sendo assim, muitas pessoas podem sofrer acidentes vasculares cerebrais ou infartos sem ao menos saber que possuem uma doença que causa riscos à saúde. Portanto, fazer uso do sistema Microlife para detectar a FA em pacientes ambulatoriais pode salvar muitas vidas, enquanto possibilita um tratamento adequado aos pacientes recém-diagnosticados.

A Fibrilação Atrial é mais comum em pessoas mais velhas ou que já tenham apresentado anteriormente algum tipo de disfunção cardíaca. Entretanto, não há uma regra e pessoas mais jovens também podem ser acometidas por essa doença que tem seus fatores de risco ligados ao estilo de vida do paciente. Sendo assim, fatores como sedentarismo, tabagismo e excesso de peso, contribuem para o desenvolvimento desta enfermidade.

O estudo apresentado pela Microlife do Brasil no 41° Congresso da SOCESP, demonstrou que 20% dos pacientes com FA sofrem AVCs. Hipertensão Arterial (HAS), destaca-se como o principal fator de risco da FA, portanto, a detecção desta condição é um grande colaborativo para a prevenção desta condição. Hoje em dia, é possível fazer uso aparelhos para detectar as condições anteriormente citadas, o sistema Microlife foi desenvolvido exatamente para colaborar com essa detecção.

Alguns dos sintomas presentes em pacientes que tem Fibrilação Atrial são:

– Fadiga;

– Falta de ar;

– Desmaios;

– Palpitações com durações diferentes, de poucos segundos a semanas;

– Vertigens e enjoos;

Outros fatores de risco para a FA são;

– Estresse;

– Diabetes;

– Excesso de álcool;

– Apneia do sono;

Sendo estes os fatores de risco, a prevenção da Fibrilação Atrial está diretamente ligada a uma vida com hábitos saudáveis. Praticar exercícios físicos, manter uma alimentação saudável, diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, não fumar são alguns pontos a serem considerados.

Mas como sabemos, mesmo pacientes jovens e com hábitos de vida saudáveis podem desenvolver a FA e ter em mão o sistema Microlife para detectar esta enfermidade, pode salvar vidas e proporcionar o tratamento adequado a milhares de pacientes que tenham a doença sem ao menos imaginar. É com esse propósito que a Microlife do Brasil desenvolveu este aparelho e apresentou sua eficiência e precisão no 41° Congresso da SOCESP que ocorreu na semana passada.

Podemos considerar a detecção da doença por meio de eletrocardiogramas, isso em pacientes que apresentem arritmias mais constantes, porém em pacientes que têm palpitações menos ocorrentes, o uso do aparelho do sistema Microlife é eficiente na detecção do descompasso das batidas do coração de pacientes ambulatoriais. Com o diagnóstico feito, é possível aumentar e melhorar a qualidade de vida dos enfermos e fazer com que o coração mantenha um compasso saudável.

O estudo apresentado pela Microlife do Brasil referente ao sistema Microlife, contou com a participação de 100 pessoas, sendo 48 homens e 52 mulheres de idades variadas que se submetiam a visitas periódicas ao médico. O aparelho de pressão oscilométrico utilizado nas medições, foi programado por três vezes seguidas (sistema Microlife).

Este sistema possui um algoritmo capaz de detectar variações de pulso arterial nos últimos dez segundos da fase de desinsuflação e em casos positivos emite um som que indica a detecção da presença da arritmia.

O estudo realizado com estes pacientes demonstrou que os níveis de sensibilidade e especificidade do sistema Microlife são de 92% e 100% respectivamente. Ou seja, o sistema Microlife possui sensibilidade elevada e especificidade e acurácia para realizar a detecção de Fibrilação Atrial nos pacientes ambulatoriais. Estudos a longo prazo, demonstrarão analises mais profundas em relação ao resultado do estudo apresentado no 41° Congresso da SOCESP.

Utilizando o sistema Microlife e realizando a detecção da FA é possível que os médicos responsáveis por cada caso sugiram tratamentos adequados para seus pacientes. Pode ser feito o uso de medicamentos para controlar a doença, estes medicamentos controlam a arritmia e as descargas elétricas, enquanto estabilizam o ritmo das batidas do coração.  Anticoagulantes também podem ser prescritos aos pacientes, assim evitando o risco de AVCs ou infartos.

Em outros casos, pode haver necessidade de realizar uma cirurgia pouco invasiva que repara a parte do órgão que causa a arritmia.

Garantir um tratamento precoce e adequado da Fibrilação Atrial é o principal objetivo do sistema Microlife, sendo assim, sua precisão e eficiência são extremamente úteis na hora de detectar a FA.

Ressaltamos a importância de manter hábitos saudáveis, praticar exercícios, fugir dos excessos de álcool e cigarros e manter uma rotina de visitas ao consultório médico. Somente assim, unindo todos estes hábitos, o sistema Microlife poderá fazer o papel que foi criado para desenvolver, o de salvar vidas e proporcionar mais qualidade de vida aos pacientes.

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Thiago Oliveira

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