É verdade que a pandemia do novo coronavírus domina o noticiário e a preocupação dos profissionais do sistema de Saúde no Brasil.
No entanto, é preciso também pensar em outras condições comuns que afetam a população, como a hipertensão e diabetes. Afinal de contas, elas não deixaram de acontecer e de vitimar pessoas, além de serem agravantes para quem pegar a Covid-19.
Para os gestores de hospitais, é importante pensar no longo prazo.
Afinal, é fato que a Covid-19 é uma complicação que não sumirá agora, mesmo com o início da aplicação das vacinas, mas a hipertensão e diabetes são contextos que permanecem e permanecerão por muito tempo, até que haja uma campanha nacional de larga escala para prevenir essas duas doenças.
Portanto, é importante adequar o seu hospital ou clínica para poder lidar com os pacientes que apresentam essas condições. Quer saber como a hipertensão e diabetes afetam o coração e como preparar seu estabelecimento de saúde para tratá-las? Então siga a leitura abaixo!
A hipertensão é uma condição específica causada quando a pressão arterial está acima dos limites considerados normais. Podemos caracterizar como hipertensão quando a pressão arterial está acima de 14/9 e, um caso grave, quando está acima de 18/12.
O efeito dessa pressão arterial acima do padrão é que o sangue é forçado contra a parede das artérias, o que pode causar rompimentos e outros problemas, como um acidente vascular cerebral. A hipertensão arterial é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares.
Uma das principais dificuldades que a hipertensão causa para os médicos é que ela não apresenta sintomas fáceis de detectar. Para os cardiologistas, é essencial ter bons equipamentos diagnósticos para poder identificar a hipertensão antes que ela cause maiores problemas ao paciente.
A população brasileira sofre consideravelmente com a hipertensão. Uma estimativa do Ministério da Saúde diz que 35% da população brasileira sofre com a hipertensão arterial, mas apenas metade dessas pessoas têm ciência do fato.
O cenário piora: da metade que sabe que tem hipertensão, apenas 50% usam medicamentos e somente 45% têm a pressão controlada. O número é ainda pior entre os idosos: 6 em cada 10 pessoas de Terceira Idade apresentam pressão acima do normal.
O resultado disso é muito ruim: são 200 mil mortes por ano relacionadas a problemas de hipertensão.
O que chamamos popularmente de diabetes é, na verdade, um grupo de doenças causadas pelo excesso de açúcar no sangue. Ou seja: quando o nível de glicose no sangue é muito alto, o paciente pode ter complicações, sendo necessária a intervenção médica o quanto antes.
Existem dois tipos principais de diabetes: a Tipo 1 e a Tipo 2. A primeira é caracterizada pelo pâncreas não conseguir produzir a quantidade adequada de insulina que o corpo precisa para processar a glicose. Nesse caso, a pessoa precisaria de doses de insulina para poder lidar com essa demanda.
Já a Tipo 2 é uma doença crônica que afeta toda a maneira como o corpo processa o açúcar ingerido. Além disso, podemos citar também a Pré-diabetes, que é uma condição em que há muito açúcar no sangue, mas ainda não nos níveis da Diabetes Tipo 2.
Por fim, há também a Diabetes Gestacional, quando os altos níveis de glicose no sangue afetam as gestantes, algo muito sério para a saúde do bebê e das futuras mães.
Assim como no caso da hipertensão arterial, a diabetes é um caso sério no Brasil. O Ministério da Saúde estima que são 9 milhões de brasileiros com a doença, o que corresponde a 6% da população. Já a Sociedade Brasileira de Diabetes estima 12 milhões de diabéticos.
Em separação por idade, pode-se sentir a maior presença da doença no público mais velho. Dentre os brasileiros com 60 a 64 anos, são 14,5%, entre os de 65 a 74 anos, o índice é de 19,9% de pessoas com doenças.
Já entre quem tem 75 anos ou mais, são 19,6%. Antes dessa idade, os índices caem muito: são apenas 5% dos brasileiros de 30 a 59 anos com diabetes.
O futuro, no entanto, parece sombrio nesse sentido. A OMS estima que, até 2040, 642 milhões de pessoas no mundo inteiro sejam diagnosticadas com a doença.
Uma característica básica da hipertensão e diabetes é que ambas são fatores de risco para o aparecimento de doenças cardiovasculares. A hipertensão é um fator lógico: o aumento da pressão arterial pressiona as paredes das artérias, o que pode danificar o sistema cardiovascular como um todo, inclusive rompendo as artérias.
No entanto, a diabetes também é um fator de risco considerável, que muita gente não considera. Por exemplo, somente 42% dos brasileiros sabem que doenças cardiovasculares podem surgir com base na diabetes.
Como a diabetes surge de um alto nível de glicose no sangue e baixa produção de insulina, o corpo fica em um estado de inflamação que gera placas de gordura e aumento do colesterol ruim nas paredes das artérias. Isso aumenta as oportunidades de um bloqueio do fluxo sanguíneo, o que pode gerar um derrame.
Por outro lado, a insulina tem como consequência a dilatação das artérias. Sua ausência aumenta a pressão nos vasos e gera a hipertensão que mencionamos antes.
Some a baixa dilatação das artérias com a obesidade (uma das maiores causas da diabetes tipo 2) e temos um cenário propenso para problemas cardiovasculares. Não é à toa que, de acordo com um estudo britânico, 8 em cada 10 pessoas com diabetes tipo 2 morrem de problemas cardíacos.
Para um hospital ou clínica, é normal ter pacientes que sofrem com hipertensão e diabetes. Afinal, como os números mencionados neste artigo mostram, a incidência das duas doenças é muito grande no país.
Por causa disso, é importante ter um sistema adequado de identificação e prevenção dessas condições nos pacientes. Com os equipamentos certos, o hospital pode identificar a hipertensão e a diabetes antes que elas se transformem em fatores de risco para os pacientes.
Repare como ambas as doenças têm um estágio “prévio” menos grave. Na hipertensão, o intervalo entre 14/9 e 18/12 é considerado menos grave do que acima desses valores. Já na diabetes, existe a pré-diabetes.
Portanto, em ambos os casos, é possível detectar as condições em um estágio reversível, antes que elas se tornem problemas.
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Com equipamentos que permitem melhor diagnóstico e prevenção, o hospital pode identificar os fatores de risco das doenças cardiovasculares antes que eles se tornem graves e pode traçar um plano de recuperação.
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