Nos dias de hoje, as informações circulam na velocidade da luz e estão à disposição de qualquer pessoa num estalar de dedos.
O que tem se visto, no entanto, é que existem muitos perigos por trás das facilidades que a tecnologia proporciona. O resultado é uma grande disseminação de informações falsas ou que não correspondem totalmente à realidade.
No que se refere aos cuidados com a pressão arterial, chega a ser comum ler ou ouvir comentários como: “Basta comer mais salada, temperada só com vinagre, que a pressão diminui”; “Vi na internet que se não passar de cinco cigarros por dia, o coração fica de boa”; “Tem que estar em 12 por 8, não é doutor?”.
Afirmações como essas, com cara de verdades absolutas, estão se tornando cada vez mais comuns. Entretanto, esse tipo de crença é algo bastante perigoso, pois pode trazer enormes prejuízos à própria saúde e/ou de outras pessoas.
Por isso, quando se procura informações sobre qualquer assunto – especialmente se estiver relacionado com os cuidados com a saúde -, é preciso saber separar o joio do trigo, buscando fontes que sejam confiáveis e que tenham real conhecimento e autoridade sobre o tema.
Assim, este artigo foi elaborado com dois propósitos. Um deles é permitir que você conheça quais são os principais “Mitos e Verdades” a respeito da hipertensão arterial. E, mais importante, mostrar como distinguir um do outro!
A hipertensão é um daqueles assuntos que “todo mundo acha que entende um pouco”. Dessa forma, revela-se um terreno fértil para o surgimento de informações falsas, teorias equivocadas de como cuidar da pressão e “verdades convenientes” a respeito de hábitos do dia-a-dia que devem ser adotados.
Querer saber mais sobre os perigos da pressão alta e de como cuidar dela é salutar, mas lembre-se de que a internet não é uma faculdade de medicina.
Por isso, esteja sempre atento a uma importante regra de ouro: faça do seu cardiologista a fonte primária de informação. Escute-o com atenção e atenda às suas recomendações, pois é ele quem conhece o seu histórico de saúde!
Fatos são irrefutáveis. Por isso, a primeira verdade a ser dita é que aproximadamente 30% da população adulta do Brasil sofre com pressão alta, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
A consequência mais alarmante é que cerca de 200 mil pessoas morrem todos os anos no país, vítimas de doenças do sistema cardiovascular causadas diretamente pela hipertensão.
Tendo esse cenário como pano de fundo, vamos ao que é real em termos de combate à pressão alta.
VERDADE! A hipertensão é silenciosa e sorrateira. Ela chega sem qualquer indício de sua presença. Apenas em alguns casos, são identificados sintomas como dor de cabeça, tontura, dor no peito, palpitação e visão turva.
Por isso, é tão perigosa. Seus efeitos no longo prazo, enquanto não diagnosticada, podem causar outras doenças cardíacas e do sistema cardiovascular.
VERDADE! A hipertensão contínua e permanente, em níveis acima de 140 x 90 mmHG, é um fator de risco determinante para a ocorrência do infarto do miocárdio. Outros órgãos também podem ser afetados, como o cérebro (acidente vascular cerebral), os rins (insuficiência renal) e até mesmo os olhos (cegueira súbita).
VERDADE! Ao estimular a porção do cérebro que faz o controle involuntário dos órgãos (sistema nervoso simpático), o estresse em excesso acarreta o desequilíbrio de diversas funções do sistema cardiovascular, como diminuição da circulação do sangue nas coronárias, elevação do consumo de oxigênio por parte do músculo cardíaco e instabilidade elétrica no coração.
Todos esses são fatores que levam ao aumento da pressão arterial e à ocorrência de arritmias cardíacas, colocando em risco a integridade do coração.
VERDADE! A ingestão excessiva de álcool é um aliado da pressão alta, pois a substância atua no enrijecimento das paredes das artérias.
O consumo, quando feito de forma moderada, reduz substancialmente os riscos. A sugestão dos especialistas é que seja de, no máximo, duas latas diárias de cerveja OU uma taça de vinho OU uma dose de 50 ml de bebida destilada. Isso para o caso dos homens. As mulheres devem consumir a metade dessa quantidade por dia.
Para quem já é hipertenso, a recomendação é parar de beber, especialmente se o paciente faz uso de medicação.
VERDADE! Em muitas mulheres, a condição de gestante acarreta a elevação da pressão arterial (pré-eclâmpsia), o que pode levar a graves complicações, colocando em risco a saúde da mãe e do bebê.
Os cuidados com o pré-natal são fundamentais para que a gestação seja conduzida com segurança. Por meio desse acompanhamento, o médico vai estabelecer se é preciso o uso de medicamentos ou se apenas exercícios físicos e uma alimentação balanceada são suficientes.
Como dito no início deste artigo, informações falsas levam as pessoas a cometerem erros no que tange aos cuidados com o controle da pressão arterial. Conheça alguns dos principais mitos relacionados à hipertensão.
MITO! A hipertensão é uma condição cardíaca que, em 90% dos casos, possui um componente genético, o que a torna incurável. Mesmo quando é provocada por fatores externos, a reversão do quadro é altamente improvável.
A boa notícia é que, uma vez diagnosticada, ela é plenamente controlável, permitindo que o paciente tenha uma vida plena e saudável.
MITO! Fazer uso moderado do cloreto de sódio (o sal de cozinha) é apenas um dos muitos fatores de prevenção à hipertensão. É preciso haver uma mudança completa no estilo de vida para que a pressão arterial possa ser controlada.
Isso inclui a adoção de uma alimentação saudável, em que haja a redução do consumo de sódio (presente em grande parte dos alimentos industrializados) e a ingestão de uma maior quantidade de alimentos naturais (verduras e legumes crus).
A prática regular de atividade física também faz parte do pacote que visa melhorar a qualidade de vida do paciente hipertenso e da pessoa que deseja prevenir a hipertensão.
MITO! Os estudos realizados pela SBC apontam que atualmente, no Brasil, 35,8% do total da população masculina está sujeita aos efeitos negativos da hipertensão, enquanto esse índice cai para 30% no público feminino.
A prevalência da hipertensão entre as mulheres tende a crescer por ocasião da menopausa. Nessa fase, o organismo feminino diminui a produção de estrogênio, hormônio que atua como um protetor natural do sistema cardiovascular.
MITO! Sedentarismo e obesidade estão cada vez mais presentes na população infantil e adolescente. Por essa razão, a hipertensão também passou a fazer parte da realidade desses dois públicos.
Assim, as visitas ao cardiologista são necessárias para que essa condição não ganhe contornos ainda mais dramáticos na fase adulta.
MITO! Os atuais medicamentos utilizados para o controle da hipertensão não têm qualquer relação com o desempenho sexual. De qualquer forma, essa é uma questão que deve ser levada ao seu médico, para que ele faça a prescrição dos remédios mais indicados a cada caso.
MITO! Esses medicamentos funcionam com base na dilatação dos vasos do pênis, aumentando a circulação sanguínea local e proporcionando uma melhor ereção. Entretanto, os estudos já realizados mostram que esse efeito não acontece no restante do organismo, ou seja, não atuam no controle da pressão arterial.
O Projeto MedHyper é uma iniciativa da MedLevensohn, distribuidora brasileira de equipamentos de saúde e bem-estar, com mais de 18 anos de experiência.
Foi criado com o objetivo de auxiliar no combate da hipertensão no Brasil, colocando à disposição de médicos e pacientes os mais avançados monitores digitais de pressão arterial do mundo, fabricados pela Microlife.
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