Você sabe qual o limite da pressão alta? Quando buscar ajuda médica?
Ao contrário do que muita gente pensa, a hipertensão arterial é uma doença silenciosa e não apresenta sintomas na grande maioria dos casos.
Na realidade, quando ela começa a apresentar sinais como dor na nuca, falta de ar e tontura, o paciente provavelmente já está em estágio avançado e convive com a doença há anos.
Por isso, não se deve procurar ajuda médica somente quando aparecem sintomas associados à doença. O ideal, na verdade, é entender qual é o limite da pressão alta, como prevenir a doença e quando procurar ajuda médica.
E é sobre isso que falaremos hoje. Continua a leitura para dominar o assunto.
A pressão arterial está relacionada com a força que o sangue exerce contra paredes das artérias para percorrer todo o organismo.
Quando há um estreitamento das artérias, o coração precisa bombear com mais força para que o sangue consiga percorrer pelo corpo e ainda voltar para o órgão.
Isso gera um aumento da pressão arterial e, com o passar do tempo, dilatação do coração e danificação das artérias.
Um indivíduo com pressão arterial igual ou acima de 140 por 90 mmHg de maneira insistente é considerado hipertenso – ou seja – ele tem pressão alta.
A doença colabora para o desenvolvimento de consequências irreversíveis para a saúde do paciente, se o caso não for diagnosticado e tratado corretamente.
A hipertensão arterial é uma doença crônica, degenerativa e o principal fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, especialmente, AVC (Acidente Vascular Cerebral), infarto, aneurisma arterial, arritmia e insuficiência cardíaca.
Além disso, a hipertensão arterial ainda pode desencadear insuficiência renal crônica, retinopatia e morte súbita.
Atualmente, a doença já afeta quase 35% da população brasileira, causando a morte – direta e indiretamente – de mais de 200 mil pessoas todos os anos no país.
A boa notícia é que se a pressão alta for diagnosticada e tratada corretamente, o paciente pode ter uma vida normal e minimizar as chances de desenvolver as complicações.
Os indivíduos com pressão arterial entre 120-129 (máxima) por 80-84 (mínima) mmHg tem a pressão arterial considerada normal. Para algumas pessoas, os valores abaixo desse índice, por exemplo, 100 por 60 mmHg também são considerados normais.
O normal limítrofe – ou seja, o limite da pressão arterial antes que ela seja considerada hipertensão – é de 130-139 por 85-89 mmHg. Nesse caso, o paciente é considerado pré-hipertenso/pressão elevada e precisa melhorar os hábitos de vida para não desenvolver a doença.
Por fim, o indivíduo que apresenta pressão arterial com valor igual ou acima de 140 por 90 mmHg é considerado hipertenso. Em crises de urgência, a hipertensão arterial ultrapassa 180 por 20 mmHg.
Todo mundo deve aferir a pressão arterial ao menos uma vez ao ano e isso pode ser feito em farmácias, em casa ou em consultas de rotina.
Quando se identifica um aumento da pressão arterial acima dos valores considerados normais, deve-se procurar ajuda de um cardiologista para investigar a situação.
Em casos de aumento súbito da pressão arterial é necessário encaminhar o paciente para o serviço de urgência.
Vale lembrar que o monitoramento da pressão arterial é uma medida fundamental para prevenir a doença, uma vez que somente assim é possível identificar alterações da PA e tratá-la antes do agravamento do caso.
Pacientes hipertensos ou diagnosticados com pré-hipertensão devem medir a pressão arterial com ainda mais frequência.
A maioria dos casos de pressão arterial tem causa desconhecida, mas existem alguns fatores que podem aumentar o risco do paciente desenvolver a doença. São eles:
Tabagismo, obesidade, diabetes, problemas nos rins, histórico familiar, má alimentação, sedentarismo, consumo exagerado de bebidas alcoólicas e colesterol elevado.
Os idosos são os mais afetados pela pressão alta (quase 60% das pessoas acima de 65 anos têm a doença), por isso, a atenção com a pressão arterial deve ser redobrada nessa fase da vida.
No entanto, engana-se quem pensa que a hipertensão arterial é uma doença exclusiva da terceira idade. Na verdade, ela é uma doença “democrática” e atinge todas as faixas etárias, sexos e etnias.
Adotar hábitos de vida mais saudáveis e medir a pressão arterial ao menos uma vez ao ano são medidas eficientes para prevenir a hipertensão arterial.
Para isso, deve-se priorizar uma alimentação equilibrada, reduzindo o consumo de sal e de alimentos ultraprocessados, praticar exercícios físicos regularmente, abandonar o tabagismo e o excesso de bebida alcoólica.
Além disso, quem deseja cuidar da pressão arterial também deve controlar o peso e ficar atento a doenças como diabetes e colesterol alto.
O diagnóstico da hipertensão da artéria acontece por meio da aferição da pressão arterial em diferentes momentos. Isso é importante para verificar se há, de fato, uma elevação insistente da pressão arterial acima dos níveis considerados normais.
Para garantir a precisão do diagnóstico e em algumas situações específicas – como em casos de suspeita do efeito do avental branco – o cardiologista pode solicitar o exame MAPA ou MRPA.
Eles são úteis para acompanhar a pressão arterial do paciente enquanto ele segue com a sua rotina habitual, por exemplo, vai ao trabalho e dorme.
Como vimos, o monitoramento da pressão arterial é fundamental para prevenção, diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial.
Afinal, somente assim o indivíduo poderá saber se a sua pressão arterial está acima do limite ou se está dentro das recomendações.
Para garantir medições confiáveis e precisas é necessário contar com um monitor de pressão arterial reconhecido e validado.
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