Em todo o mundo, os acidentes vasculares cerebrais (AVC) são a segunda principal causa de morte, com aproximadamente 5,7 milhões de mortes por ano, segundo a Global Health Data Exchange.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que até 2030, o AVC continue sendo a segunda maior causa de mortes no mundo, sendo responsável por 12,2% dos óbitos previstos para o ano.
No Brasil, o AVC também é a doença cerebrovascular que mais mata brasileiros. De acordo com o Ministério da Saúde, anualmente, 100 mil pessoas morrem em todo o país, devido ao AVC.
Felizmente, essa é uma doença que pode ser evitada na maioria dos casos. Isso porque existem alguns fatores de risco para o AVC que aumentam as chances dos pacientes terem um acidente vascular cerebral.
Quando controlados podem ajudar na prevenção e na qualidade de vida dos pacientes que já foram acometidos por essa doença. Por isso, hoje vamos conhecer os principais fatores de risco para o AVC. Confira!
Antes de tudo, você sabe o que é AVC? O Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido popularmente como derrame, é um déficit neurológico causado por problemas nos vasos sanguíneos.
O AVC é classificado em dois tipos:
No AVC isquêmico ocorre o entupimento ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro. Isso impede que o tecido cerebral receba oxigênio e nutrientes, fazendo com que as células cerebrais comecem a morrer em minutos.
Seus sintomas geralmente são paralisia facial e perda de força de um dos lados do corpo. Esse é o tipo de AVC mais comum.
O AVC também pode ocorrer quando um vaso sanguíneo se rompe, causando uma hemorragia cerebral em algum ponto do sistema nervoso central. Seus sintomas costumam ser desmaios e convulsões.
É mais raro, porém com maiores índices de mortalidade. Este tipo de AVC está mais ligado a quadros de hipertensão arterial.
Em alguns casos, o AVC pode ser prevenido. Para isso, precisamos conhecer os principais fatores de risco para o AVC que podem ser evitados.
Veja, se seguir, os principais fatores de risco para o AVC, seja qual for o tipo:
Conhecida como pressão alta, a hipertensão é capaz de provocar tanto o AVC isquêmico quanto o AVC hemorrágico.
Isso acontece porque quando elevada, a pressão pode lesionar os vasos sanguíneos do cérebro e, então, causar um AVC.
Estudos mostram que pessoas com pré-hipertensão têm um risco 55% maior de sofrer um AVC no futuro em relação a indivíduos sem histórico do problema.
Pessoas com diabetes possuem um excesso de açúcar no sangue, o que contribui para o enrijecimento da parede arterial e também para o acúmulo de gordura no vaso.
Além de aumentar os níveis de insulina no sangue e alterar o sistema circulatório e metabólico. Tudo isso facilita o surgimento de coágulos, que podem chegar ao cérebro.
Então, obstruir uma artéria e, assim, levar ao AVC isquêmico. Metade das pessoas com diabetes morre de infarto ou AVC, segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Diabetes.
O colesterol, mais especificamente o “ruim” (LDL) também é um dos grandes responsáveis pelo Acidente Vascular Cerebral no Brasil.
O excesso de LDL causa AVC porque a gordura de colesterol se deposita na parede interna das artérias e vai formando uma placa que vai obstruindo as artérias.
Mas um estudo descobriu que as mulheres que têm níveis de colesterol LDL menor que 70 mg/dL podem ter duas vezes mais chances de ter um AVC do aquelas com níveis de colesterol LDL alto
Você sabia que o hábito de fumar também gera um risco aumentado de AVC? Estima-se que aproximadamente 20% dos casos de AVC estão relacionados ao tabagismo, segundo a OMS.
Isso se deve à facilitação de placas de colesterol em vasos sanguíneos do cérebro, o que pode levar a uma obstrução do fluxo de sangue. Causando, assim, um AVC isquêmico.
Também porque as substâncias químicas presentes na fumaça do cigarro passam dos pulmões para a corrente sanguínea, afetando todas as células. Com isso, dificultando a chegada do sangue no cérebro.
A prevalência da obesidade vem aumentando em praticamente todo o mundo e em todas as faixas etárias, o que a torna um grande problema de saúde pública mundial.
A presença de excesso de gordura abdominal está associada ao desenvolvimento de diversas doenças, como diabetes tipo 2, hipertensão e acidente vascular cerebral.
Sendo que a obesidade abdominal é uma das principais causas de AVC isquêmico, principalmente entre as mulheres, de acordo com um estudo liderado pelo Hospital do Mar.
O consumo em excesso de álcool pode levar à hipertensão e a níveis inadequados de colesterol no sangue, fatores relacionados ao AVC, como já vimos. Afinal, a bebida alcoólica torna as artérias mais rígidas, o que faz com que a pressão arterial e os níveis de colesterol aumentem.
Com isso, pode ocorrer uma obstrução das artérias que impedem o sangue de chegar ao cérebro. Bem como lesionar os vasos sanguíneos do cérebro.
As doenças do coração, como infarto do miocárdio, fibrilação atrial e arritmias cardíacas, também aumentam os riscos de um acidente vascular cerebral (AVC).
Pois a maioria das doenças cardíacas formam coágulos sanguíneos dentro do coração, que podem chegar pela circulação nos vasos do cérebro. Diminuindo, assim, o fluxo sanguíneo e causando um AVC.
Como vimos, existem certos fatores de risco que aumentam a probabilidade de uma pessoa sofrer um AVC. São os chamados fatores de riscos modificáveis.
Isso significa que com pequenas mudanças no estilo de vida ou com o início de um tratamento sob orientação médica é possível reduzir ou eliminar as chances de ter um AVC.
São fatores de risco modificáveis: pressão arterial, diabetes, colesterol, tabagismo, obesidade, uso excessivo de álcool, doenças cardíacas, uso de drogas e sedentarismo.
Assim sendo, vejo o que fazer para diminuir os riscos de ter um AVC:
No entanto, existem fatores de risco não modificáveis que aumentam o risco de AVC. Ou seja, são fatores que não é possível exercer influência sobre eles.
São eles: envelhecimento, histórico familiar de AVC, histórico pessoal de AVC e gênero. De maneira geral, os homens tendem mais ao desenvolvimento de AVC do que as mulheres.
Embora o AVC não tenha cura, ele é uma doença que pode ser evitada em grande parte dos casos. Para isso, basta adotar mudanças no hábito de vida que diminuem os fatores de risco para o AVC, como controlar a diabetes, hipertensão e colesterol frequentemente.
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