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Saiba como interpretar os números da pressão arterial

Para quem teme a hipertensão arterial ou já lida com ela no seu dia-a-dia não existem palavras mais aguardadas ditas pelo médico do que: “Sua pressão está em 12 por 8”.

É a senha que confirma que a pressão arterial está em níveis considerados normais e saudáveis, e que o fantasma de doenças cardiovasculares mais sérias causadas pela hipertensão estão afastados, e que só precisa contin29uar cuidando.

Mas qual é a “mágica” que está por trás do famoso “12 por 8”? Qual é o significado tanto do “12” quanto do “8”? Por que os outros números, especialmente se forem bem maiores, causam tamanha apreensão e medo?

Vamos, neste artigo, mostrar a “matemática” que rege o conceito de pressão arterial.

Você vai saber o que realmente representa para a sua saúde os números que surgem na tela do seu monitor digital após realizar a medição da pressão arterial. Assim, irá compreender melhor quando está tudo bem e quando é preciso ligar o sinal de alerta, acionando o seu médico.

O que é pressão arterial e qual é sua importância para o controle da boa saúde do coração

A pressão arterial é um dos mais importantes sinais vitais emitidos pelo organismo. Ela representa a força que o sangue exerce sobre a parede das artérias enquanto circula pelo corpo para levar oxigênio a todos os órgãos e tecidos.

A medida da pressão arterial é um indicador que auxilia no controle da saúde do coração. Em níveis normais (o famoso “12 por 8”), o coração atua naturalmente, sem precisar de esforço extra para bombear o sangue para o organismo.

No entanto, em situações em que haja, por exemplo, obstrução das artérias ou lesões nas paredes dos vasos, o coração precisa exercer mais força para bombear o sangue com a mesma eficiência. Isso faz com que a pressão arterial se eleve, caracterizando a hipertensão.

Os perigos da hipertensão

Um dos problemas relacionados à pressão alta é que ela não apresenta sintomas aparentes, fazendo com que ela permaneça “invisível” e indetectável.

Assim, as pessoas muitas vezes convivem com a hipertensão sem desconfiar da sua existência. Somente percebem que já está instalada após alguns anos, quando começam a sentir os sintomas e efeitos dos males provocados por ela.

Quando isso acontece, órgãos importantes como o cérebro, rins, artérias e o próprio coração já podem estar comprometidos.

Nesse cenário, o indivíduo está sujeito a uma série de doenças importantes e potencialmente fatais, como AVC (acidente vascular cerebral), insuficiência renal, obstrução arterial e enfermidades cardíacas (infarto, arritmias e insuficiência cardíaca), entre outras.

Por tudo isso, as medições frequentes e regulares revelam-se tão importantes. O conhecimento dos níveis da pressão sanguínea é essencial para prevenir a hipertensão e, caso ela já esteja presente, realizar o controle e o tratamento correto, a fim de garantir a saúde e a qualidade de vida da pessoa.

Entendendo os números da pressão arterial

O documento “7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial”, elaborado em conjunto pelas mais importantes instituições de cardiologia do país e publicado na Revista Brasileira de Hipertensão, define que a pressão arterial é considerada normal quando encontra-se no patamar 120 x 80 mmHg (milímetros de mercúrio, uma das unidades de medida de pressão estabelecidas pelo Sistema Métrico Internacional).

Trata-se do clássico “12 por 8”. Mas o que exatamente esses números significam?

Vamos entender a seguir!

A medida da pressão arterial é expressa por meio de dois valores. O primeiro, que aparece na frente, é chamado de “Pressão Sistólica”. O segundo, que sempre é inferior ao primeiro, é conhecido como “Pressão Diastólica”.

A pressão sistólica é a medida da força que o sangue exerce sobre as paredes das artérias no momento em que os ventrículos cardíacos (as duas câmaras inferiores do coração) se contraem e empurram o sangue para o restante do organismo.

Quando os ventrículos se expandem para receber mais sangue, faz-se a leitura da pressão diastólica. Em outras palavras, é a medida da força exercida pelo sangue contra as paredes das artérias no intervalo entre uma batida e outra do coração.

E quando a leitura da pressão arterial não aponta o “12 por 8”?

Como vimos, a pressão arterial é um indicativo de saúde que está sujeito a diversos fatores, como genética, idade e estilo de vida. Assim, sua medição regular e frequente é elemento-chave para verificar se ela encontra-se em níveis normais e saudáveis ou se aponta para a hipertensão.

A tabela a seguir, desenvolvida pela Associação Americana do Coração (AHA), faz uma classificação do status da pressão arterial, ajudando a entender melhor os cuidados necessários a serem tomados em cada caso.

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A chave para compreender bem esta tabela está na coluna “e/ou”.

Nas linhas em que aparece o “e”, é preciso que as duas medições (pressão sistólica e diastólica) aconteçam simultaneamente para que a classificação expressa na primeira coluna se confirme. Por exemplo: a condição de Pré-hipertensão ocorre quando a pressão sistólica estiver no intervalo 121-129 E a diastólica for igual ou inferior a 80.

Nas linhas em que aparece o “ou”, é preciso que apenas uma das medições aconteça para que a classificação expressa na primeira coluna se confirme. Por exemplo: a condição de Hipertensão Estágio 1 acontece quando a pressão sistólica estiver no intervalo 130-139 OU a diastólica no intervalo 80-89.

Como medir a pressão arterial

Para realizar a correta medição da pressão arterial, é preciso seguir algumas orientações importantes:

  • Fazer a leitura em um equipamento que seja preciso e confiável, e que também seja certificado por instituições médicas renomadas.
  • A aferição não deve acontecer depois da prática de exercícios físicos. Para garantir o repouso, deve-se aguardar pelo menos uma hora para realizá-la.
  • Não pode ter havido o consumo de qualquer alimento, café ou álcool nos 30 minutos anteriores à medida. Da mesma forma, a pessoa não pode ter fumado nesse período.
  • O indivíduo deve estar sentado, com as pernas descruzadas e com os pés bem apoiados no chão.
  • Deve-se manter o braço em que a leitura está sendo feita na altura do coração, apoiado em uma superfície fixa e estável, com a palma da mão voltada para cima.

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